terça-feira, 30 de agosto de 2011

Na locomotiva com Manuel Bandeira

Não precisamos de passagens nem de bilhetes para viajar com Manuel Bandeira. Sua poesia é o que nos permite entrar nesse “trem de ferro” e vislumbrar a cada estação uma paisagem diferente pela janela: “Gatos espaçados ao sol”, uma “mãezinha” e seu “menino que dorme”, o “sapo-cururu” coaxando em cada parada. A “Andorinha lá fora” estará nos guiando pelo caminho junto com seu amigo “O pardalzinho”. “Os meninos carvoeiros” descansam de sua jornada para ver o comboio passar. Nessa trilha, “Pasárgada” nem parece tão distante: “É só esperança, senhor capitão”! E no fim da viajem teremos mais “uma estrela luzindo” no “céu” de nossas vidas. E ao chegarmos na última estação lembraremos da “beleza das flores quase sem perfume” para que forte cantemos a poesia da vida. O que faz com que “O trem de ferro” siga é voz de todos. Sozinho não dá para alimentar a poesia. E ao final, descobriremos que unidos nossa canção será mais bela.

Encontro na Casa Lygia Bojunga



Alunos da turma de Letramento do Programa Mais Educação da Escola Municipal Professor Josemar Contage - Petrópolis/RJ